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quarta-feira, 4 de março de 2009

Uma das paisagens mais belas coisas que o Brasil: O São Francisco





A região que compreende a bacia do rio São Francisco é extensa e, por isso,
diversa. Ao longo dos 2.800 km de rio, encontram-se vegetações, ecossistemas e

características humanas diferentes. O rio também se modifica em seu percurso,
com volume hídrico e usos diferenciados. Apresentar toda essa diversidade é
fundamental ao se falar da integração das águas do “Velho Chico”.
O São Francisco é chamado de “rio da integração nacional”. Essa denominação
vem do fato de ele ligar o Brasil desde o Sudeste – serra da
Canastra, em Minas Gerais, onde nasce – até o Nordeste, exatamente
na divisa dos Estados de Alagoas e Sergipe, onde deságua no oceano
Atlântico. Seu curso pode ser dividido em quatro trechos diferenciados:
o do alto São Francisco, que vai até a confluência com o rio Jequitaí, em
Minas Gerais; o médio São Francisco, onde começa o trecho navegável
do rio e segue até a barragem de Sobradinho, na Bahia; e o submédio e
o baixo, entre Sobradinho e a foz.
O São Francisco recebe água de vários afluentes, sendo a produção de
água de sua bacia concentrada nos Cerrados do Brasil Central. A maior
produção de água se forma realmente entre sua nascente e a cidade
de Carinhanha, na divisa de Bahia e Minas Gerais. A grande variação
na quantidade de água que os afluentes despejam no São Francisco é
conseqüência das diferenças climáticas entre as regiões drenadas pelo
rio. Como o “Velho Chico” tem uma extensão de 2.800 km, corta cinco
estados diferentes e sua bacia hidrográfica está inserida em sete estados,
ele abrange regiões com as mais diversas condições naturais.
Embora a maior parte de águas do rio venha de Minas
Gerais, o São Francisco só pode garantir uma grande
oferta de águas – mesmo durante a estação seca (de
maio a outubro) – após a represa de Sobradinho,
considerada o pulmão do São Francisco. Isso porque
a barragem foi planejada para regularizar o rio, a fim
de possibilitar a geração de energia hidroelétrica nas
usinas de Paulo Afonso, Itaparica e Xingó, próximas a
sua foz durante todo o ano.


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