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É um prazer imenso saber que pessoas como você se interessam por assuntos referentes à Geografia, pois, tudo o que nos rodeia é Geografia, o homem, a religião, a cultura, a política, a economia, a paisagem e outros elementos semelhantes que constituem a produção do espaço geográfico. O mundo pode ser menor do que se imagina, pode apostar. O objetivo deste blog é tratar de assuntos de vários lugares do mundo, desde uma casa até o maior espaço que existir no planeta e principalmente contribuir com o conhecimento geográfico.

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Relatório afirma que consumo humano supera capacidade de recuperação do planeta

Área de cerrado recém arada para a plantação de soja.
Isso é o que diz o relatório planeta vivo 2006, divulgado pela WWF.

Reúne diferentes dados para compilar dois indicadores do bem estar da Terra. O primeiro é o índice Planeta Vivo, que avalia a biodiversidade, baseado nas tendências de mais de 3600 populações de 1300 espécies vertebradas no mundo. O segundo índice, a “pegada ecológica”, mede a demanda da humanidade sobre a biosfera (quantos hectares uma pessoa necessita para produzir o que consome por ano).O documento, o sexto da série, confirma a tendência de perda de biodiversidade, já apontada nos levantamentos prévios. Os números gerais indicam uma acentuada perda de recursos naturais. Em 33 anos (entre 1970 e 2003), houve redução em um terço das populações de espécies de vertebrados analisados. Simultaneamente, a “pegada ecológica” da humanidade aumentou, com a demanda 25% maior do que a oferta de recursos, a ponto de ameaçar a capacidade de regeneração do planeta, ou biocapacidade. O ponto de equilíbrio entre o consumo e a regeneração dos recursos naturais do planeta seria equivalente a 1,8 hectares globais por ano por pessoa. Porém, o relatório mostra que já consumimos mais que isso para manter os padrões atuais de vida. O consumo médio, ou a “pegada ecológica”, foi de 2,2 hectares globais por pessoa anuais. reúne diferentes dados para compilar dois indicadores do bem estar da Terra. O primeiro é o índice Planeta Vivo, que avalia a biodiversidade, baseado nas tendências de mais de 3600 populações de 1300 espécies vertebradas no mundo. O segundo índice, a “pegada ecológica”, mede a demanda da humanidade sobre a biosfera (quantos hectares uma pessoa necessita para produzir o que consome por ano).O documento, o sexto da série, confirma a tendência de perda de biodiversidade, já apontada nos levantamentos prévios. Os números gerais indicam uma acentuada perda de recursos naturais. Em 33 anos (entre 1970 e 2003), houve redução em um terço das populações de espécies de vertebrados analisados. Simultaneamente, a “pegada ecológica” da humanidade aumentou, com a demanda 25% maior do que a oferta de recursos, a ponto de ameaçar a capacidade de regeneração do planeta, ou biocapacidade. O ponto de equilíbrio entre o consumo e a regeneração dos recursos naturais do planeta seria equivalente a 1,8 hectares globais por ano por pessoa. Porém, o relatório mostra que já consumimos mais que isso para manter os padrões atuais de vida. O consumo médio, ou a “pegada ecológica”, foi de 2,2 hectares globais por pessoa anuais.


A “pegada ecológica” de gases causadores do efeito estufa resultante do uso de combustíveis fósseis foi o item que mais cresceu mundialmente: mais de nove vezes entre 1961 e 2003. Os grandes vilões são os países desenvolvidos. A participação das emissões de gases causadores do efeito estufa resultante do uso de combustíveis fósseis dos Estados Unidos, por exemplo, é de 59% de sua “pegada”. Para os Emirados Árabes, o percentual fica em 77% e para o Canadá, 53%. Dentre os países em desenvolvimento, Índia, China e México apresentam números elevados de participação de emissões de CO2 em suas pegadas (32%, 47% e 45% respectivamente). No Brasil, as emissões por uso de combustíveis fósseis estão na casa dos 17%. A agricultura (26%), a pecuária (29%) e os usos florestais (21%) são os principais contribuintes às emissões dos gases causadores do efeito estufa. Estes números mostram uma matriz energética razoavelmente limpa, mas as pressões, como o desmatamento, sobre os ecossistemas são enormes. A “pegada ecológica” de gases causadores do efeito estufa resultante do uso de combustíveis fósseis foi o item que mais cresceu mundialmente: mais de nove vezes entre 1961 e 2003. Os grandes vilões são os países desenvolvidos. A participação das emissões de gases causadores do efeito estufa resultante do uso de combustíveis fósseis dos Estados Unidos, por exemplo, é de 59% de sua “pegada”. Para os Emirados Árabes, o percentual fica em 77% e para o Canadá, 53%. Dentre os países em desenvolvimento, Índia, China e México apresentam números elevados de participação de emissões de CO2 em suas pegadas (32%, 47% e 45% respectivamente). No Brasil, as emissões por uso de combustíveis fósseis estão na casa dos 17%. A agricultura (26%), a pecuária (29%) e os usos florestais (21%) são os principais contribuintes às emissões dos gases causadores do efeito estufa. Estes números mostram uma matriz energética razoavelmente limpa, mas as pressões, como o desmatamento, sobre os ecossistemas são enormes.


“Para nos desenvolvermos de forma sustentável, temos de melhorar no que já somos bons, não podemos sujar nossa matriz energética.Devemos investir em eficiência e ampliar a diversidade de fontes renováveis não-convencionais no Brasil. Porém, isso só não basta. É imprescindível evitar a perda de nossas florestas. Temos de estabelecer metas claras para redução do desmatamento” afirma Leonardo Lacerda, superintendente de Conservação do WWF-Brasil.

Dados pesquisados no site da WWF Brasil.

"Concordo plenamente com o superintendente, onde é que vamos parar com o consumismo?

As pessoas devem colocar a mão na consciência e abrir os olhos para a realidade. O planeta não é que nem uma casa que quando está acabada ou não gosta mais dela agente se muda para outra. A Terra é nossa casa e é única ou cuidamos bem dela e fazemos um bom uso que não á danifique ou ficaremos 'sem-teto'." (Autora do blog)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Nova York: 4 minutos de silêncio


Cerimônias lembram oito anos dos atentados de 11 de Setembro

Centenas de pessoas se reunirão nesta sexta-feira (11) nos locais dos atentados de 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos, quando terroristas jogaram aviões contra as torres do World Trade Center e do Pentágono, no maior atentado do tipo na história do país.
No local onde ficavam as torres, em Nova York, familiares das vítimas e voluntários que ajudaram no dia se reunirão para quatro minutos de silêncio. O vice-presidente Joseph Biden estará presente. Na Pensilvânia, os nomes dos 40 passageiros e tripulação do voo United 93, sequestrado por terroristas, serão lidos às 10h da manhã (horário local), momento em que o avião caiu.
Uma coroa de flores será colocada no Pentágono, onde 184 pessoas morreram. O presidente Barack Obama e o secretário de Defesa Robert Gates irão encontrar familiares de vítimas. Segundo um comunicado do secretário de imprensa da Casa Branca, Obama falará sobre "o que o dia significa e os sacrifícios de milhares, não só no Pentágono, mas na Pensilvânia e obviamente em Nova York."
Ao todo, os ataques deixaram 40 mortos na Pensilvânia, 184 no Pentágono e 2.752 em Nova York.
Vejam as fotos deste drástico dia









"Não existem palavras para um momento como este, o mais correto é fazer silêncio."


A Geografia de Portugal


Situado no extremo sudoeste da Europa, Portugal Continental faz fronteira apenas com um outro país, a Espanha. O território é dividido no continente pelo rio principal, o Tejo. Ao norte, a paisagem é montanhosa nas zonas do interior com planaltos, intercalados por áreas que permitem o desenvolvimento da agricultura. A sul, até ao Algarve, o relevo é caracterizado por planícies, sendo as serras esporádicas. Outros rios principais são o Douro, o Minho e o Guadiana, que tal como o Tejo nascem em Espanha. Outro rio importante, o Mondego, nasce na Serra da Estrela (das mais altas montanhas de Portugal Continental – 1993 m de altitude máxima).

Ilha do Pico, Açores: o ponto mais alto de Portugal.

As ilhas dos Açores estão localizadas no rift médio do Oceano Atlântico; algumas das ilhas tiveram atividade vulcânica recente: São Miguel em 1563, e Capelinhos em 1957, que aumentou a área ocidental da Ilha do Faial. O Banco D. João de Castro é um grande vulcão submarino que se situa entre as ilhas Terceira e São Miguel e está 14 m abaixo da superfície do mar. Entrou em erupção em 1720 e formou uma ilha, que permaneceu acima da tona de água durante vários anos. Uma nova ilha poderá surgir num futuro não muito distante. O ponto mais alto de Portugal é o Monte Pico na Ilha do Pico, um antigo vulcão que atinge 2351 m de altitude.
As ilhas da Madeira, ao contrário dos Açores que se situam na área do rift médio do Oceano Atlântico, estão situadas no interior da placa africana e a sua formação deve-se à atividade de um hot-spot não relacionado com a circulação tectônica. Esta situação de estabilidade e localização no interior da placa tectônica leva a que este seja o território do país menos sujeito a sismos. A última erupção vulcânica de que há evidência ocorreu há cerca de 6000 anos, na ilha da Madeira, manifestando-se atualmente o vulcanismo de forma indireta, através da libertação de gases vulcânicos profundos e águas quentes e gaseificadas descobertas aquando da abertura de túneis rodoviários e galerias de captação de água no interior da ilha principal. O ponto mais alto do território é o Pico Ruivo com 1862 m de altitude.

A costa portuguesa é extensa: tem 1230 km em Portugal continental, 667 km nos Açores, 250 km na Madeira onde se incluem também as Ilhas Desertas, as Ilhas Selvagens e a Ilha do Porto Santo. A costa formou belas praias, com variedade entre falésias e areais. Na Ilha do Porto Santo uma formação de dunas de origem orgânica (ao contrário da origem mineral da costa portuguesa continental) com cerca de 9 km é um ponto turístico muito apreciado internacionalmente. Uma característica importante na costa portuguesa é a Ria de Aveiro, estuário do rio Vouga, perto da cidade de Aveiro, com 45 km de comprimento e um máximo de 11 km de largura, rica em peixe e aves marinhas. Existem quatro canais, e entre estes várias ilhas e ilhotas, e é onde quatro rios encontram o oceano. Com a formação de cordões litorais definiu-se uma laguna, vista como um dos elementos hidrográficos mais marcantes da costa portuguesa. Portugal possuiu uma das maiores zonas econômicas exclusivas (ZEE) da Europa, cobrindo cerca de 1 683 000 km².

Clima



Estância de esqui na Serra da Estrela.

Em Portugal continental, as temperaturas médias anuais são 13°C no norte e 18°C no sul. As ilhas da Madeira e dos Açores, devido à sua localização no Atlântico, são mais úmidas e chuvosas, e com um intervalo de temperaturas menor. Normalmente, os meses da Primavera e Verão são ensolarados e as temperaturas são altas durante os meses secos de Julho e Agosto, podendo ocasionalmente passar dos 40°C em boa parte do país, em dias extremos, e com maior frequência no interior do Alentejo. Os Verões são amenos nas terras altas do Norte do país e na região litorânea do extremo norte e central. O Outono e o Inverno são tipicamente ventosos, chuvosos e frescos, sendo mais frios nos distritos do norte e central do país, nos quais ocorrem temperaturas negativas durante os meses mais frios. No entanto, nas cidades mais ao sul de Portugal, as temperaturas só muito ocasionalmente descem abaixo dos 0°C, ficando-se pelos 5°C na maioria dos casos.
A neve ocorre regularmente em três distritos ao Norte do país (Guarda, Bragança e Vila Real) e diminui a sua ocorrência em direção ao sul, até se tornar inexistente na maior parte do Algarve. No Inverno, temperaturas inferiores a -10°C e nevões ocorrem com alguma frequência em pontos restritos, tais como a Serra da Estrela, a Serra do Gerês e a Serra de Montesinho, podendo nevar de Outubro a Maio nestes locais.

Demografia

População de Portugal (INE, Lisboa)
Ano Total Variação Ano Total Variação
1422 1 043 274 - 1900 5 423 132 +7,4%
1527 1 262 376 +21,0% 1911 5 960 056 +9,9%
1636 1 100 000 -12,9% 1920 6 032 991 +1,2%
1736 2 143 368 +94,9% 1930 6 825 883 +13,1%
1770 2 850 444 +33,0% 1940 7 722 152 +13,1%
1776 3 352 310 +17,6% 1950 8 441 312 +9,3%
1801 2 931 930 -12,5% 1960 8 851 289 +4,9%
1811 2 876 602 -1,9% 1970 8 568 703 -3,2%
1838 3 200 000 +11,2% 1981 9 852 841 +15,0%
1849 3 411 454 +6,6% 1991 9 862 540 +0,1%
1864 4 188 410 +22,8% 2001 10 356 117 +5,0%
1878 4 550 699 +8,6% 2007 10 617 575 +2,5%
1890 5 049 729 +11,0%

Os dados sobre a composição genética dos Portugueses apontam para a sua fraca diferenciação interna e base essencialmente continental europeia paleolítica[54] É certo que houve processos dêmicos no Mesolítico (provável ligação ao Norte de África) e Neolítico (criando alguma ligação com o Médio Oriente, mas bastante menos do que noutras zonas da Europa), tal como as migrações das Idades do Cobre, Bronze e Ferro contribuíram para a indo-europeização da Península Ibérica (essencialmente uma «celtização»), sem apagar o forte carácter mediterrânico, particularmente a sul e leste. A romanização, as invasões germânicas, o domínio islâmico mouro, a presença judaica e a escravatura subsariana terão tido igualmente o seu impacto e a sua contribuição dêmica. Podem mesmo listar-se todos os povos historicamente mais importantes que por Portugal passaram e/ou ficaram: as culturas pré-indo-europeias da Ibéria (como Tartessos e outras anteriores) e seus descendentes (como os cônios, posteriormente «celtizados»); os protocelas e celtas (tais como os lusitanos, gallaici, celtici); alguns poucos fenícios e cartagineses; Romanos; Suevos, búrios e visigodos, bem como alguns poucos vândalos e alanos; alguns poucos bizantinos; Berberes com alguns árabes e saqaliba (escravos eslavos); Judeus sefarditas; Africanos subsarianos; fluxos menos maciços de migrantes europeus (particularmente da Europa Ocidental). Todos estes processos populacionais terão deixado a sua marca, ora mais forte, ora só vestigial. Mas a base genética da população relativamente homogênea do território português, como do resto da Península Ibérica, mantém-se a mesma nos últimos quarenta milênios: os primeiros seres humanos modernos a entrar na Europa Ocidental, os caçadores-recolectores do Paleolítico.
A população portuguesa é composta por 16,4% com idade compreendida entre os 0 e os 14 anos, 66,2% entre os 15 e os 64 anos e 17,4% com mais de 65 anos. A esperança média de vida é de 78,04 anos. Em termos de alfabetização, 93,3% sabem ler e escrever, tendo a taxa de analfabetismo vindo a descer ao longo dos anos. O crescimento populacional situa-se nos 0,305%, nascendo 10,45 por cada mil habitantes e falecendo 10,62 por cada mil habitantes, o que faz com que a população não esteja a ser renovada, contribuindo para este facto a taxa de fertilidade que se situa nos 1,49. Portugal é um dos países com mais baixa taxa de mortalidade infantil (5 por mil) no mundo.
Apesar de Portugal ser um país desenvolvido, ainda existe população sem acesso a água canalizada e eletricidade, embora em número bastante reduzido.[59] O saneamento básico ainda não abrange todo o território, sendo a região do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo onde existe um maior número de população com acesso. Atualmente, ainda existe um grande número de habitações com fossa séptica, apesar de algumas não terem qualquer saneamento. O acesso à saúde é garantido a toda a população, sendo o acesso aos medicamentos garantido a 95 – 100% da população.
Vivem em Portugal perto de 550 mil imigrantes, o que representa aproximadamente 5% da população portuguesa, sendo a maioria oriunda do Brasil (66.700), seguida da Ucrânia (65.800) e de Cabo Verde (64.300), entre outros, tais como Moldávia, Romênia, Guiné-Bissau, Angola, Timor-Leste, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Rússia.

Principal cidade



Lisboa – A maior cidade portuguesa e também a capital de Portugal

Lisboa (cerca de 500 000 habitantes – 3 milhões de habitantes na Região de Lisboa) é a capital desde o século XII, a maior cidade do país, principal pólo econômico, detendo o principal porto marítimo e aeroporto portugueses e é a cidade mais rica de Portugal com um PIB per capita superior ao da média da União Europeia. Outras cidades importantes são as do Porto, (cerca de 240 000 habitantes – 1,5 milhões no Grande Porto) a segunda maior cidade, Aveiro (considerada a Veneza Portuguesa), Braga (Cidade dos Arcebispos), Chaves (cidade histórica e milenar), Coimbra (com a mais antiga universidade do país), Guimarães (Cidade berço), Évora (Cidade-Museu), Setúbal (terceiro maior porto), Faro e Viseu. Na área metropolitana de Lisboa existem cidades com grande densidade populacional como Agualva-Cacém e Queluz (concelho de Sintra), Amadora , Almada, Amora, Seixal, Barreiro, Montijo e Odivelas. Na área metropolitana do Porto os concelhos mais povoados são Vila Nova de Gaia, Maia, Matosinhos e Gondomar. Na Região Autônoma da Madeira a principal cidade é o Funchal. Na Região Autônoma dos Açores existem três cidades principais – Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Angra do Heroísmo na ilha Terceira e Horta na ilha do Faial.

Línguas



Mundo Lusófono

A língua oficial da República Portuguesa é o português, que, com mais de 210 milhões de falantes nativos, é a quinta língua mais falada no mundo e a terceira mais falada no mundo ocidental. Idioma oficial de Portugal e do Brasil, e idioma oficial, em conjunto com outros idiomas, de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, sendo falada na antiga Índia Portuguesa (Goa, Damão, Diu e Dadrá e Nagar-Aveli), além de ter também estatuto oficial na União Europeia, na União de Nações Sul-Americanas e na União Africana.
São ainda reconhecidas e protegidas oficialmente:
A língua portuguesa é uma língua românica (do grupo ibero-românico), tal como o castelhano, catalão, italiano, francês, romeno e outros.
O português é conhecido como a língua de Camões (por causa de Luís de Camões, autor de Os Lusíadas), a última flor do Lácio, expressão usada no soneto Língua Portuguesa de Olavo Bilac ou ainda a doce língua por Miguel de Cervantes.

Religião

A maioria dos Portugueses (cerca de 84,5% da população total – segundo os resultados oficiais dos censos 2001), inscrevem-se numa tradição católica. A prática dominical do Catolicismo segundo um estudo da própria Igreja Católica (também de 2001) é realizada por 1.933.677 católicos praticantes (18,7% da população total) e o número de comungantes é de 1.065.036 (10,3% da população total). Cerca de metade dos casamentos realizados são casamentos católicos, os quais produzem automaticamente efeitos civis. O divórcio é permitido, conforme estabelecido no Código Civil, por mútuo consentimento ou por requerimento no tribunal por um dos cônjuges, apesar de o Direito Matrimonial Canónico não prever esta figura. Existem vinte dioceses em Portugal, agrupadas em três províncias eclesiásticas: Braga, Lisboa e Évora.
O protestantismo em Portugal possui várias denominações atuantes maioritariamente de cultos com inspiração evangélica neopentecostal (ex: Assembleia de Deus e Igreja Maná) ou de imigração brasileira (ex: IURD).



Mosteiro dos Jerônimos.

As Testemunhas de Jeová contam com perto de 50.000 praticantes em Portugal, distribuídos por cerca de 650 congregações, sendo que os simpatizantes alcançam um número similar. Mais de 95.000 pessoas assistiram em 2007 à sua principal celebração, a Comemoração da Morte de Cristo. A religião está presente no país desde 1925, tendo sido proscrita oficialmente entre 1961 e 1974, período em que operou na clandestinidade. Em Dezembro de 1974, a Associação das Testemunhas de Jeová foi legalmente reconhecida, tendo hoje a sua sede em Alcabideche. Portugal é um dos 236 países onde esta denominação religiosa se encontra atualmente ativa.
A comunidade judaica em Portugal conseguiu manter-se até à atualidade, não obstante a ordem de expulsão dos Judeus a 5 de Dezembro de 1496 por decreto do Rei D. Manuel I, obrigando muitos a escolher entre conversões forçadas ou a efetiva expulsão do país, ou à prisão e consequentes penas decretadas pela Inquisição portuguesa, que, precisamente por este motivo acabou por ser uma das mais ativas na Europa. A forma como o culto se desenvolveu na vila raiana de Belmonte é um dos exemplos de perseverança dos judeus como unidade em Portugal. Em 1506, em Lisboa, dá-se um massacre de Judeus em que perderam a vida entre 2.000 e 4.000 pessoas, um dos mais violentos na época, a nível europeu.
Existem ainda minorias islâmicas (15 000 pessoas) e hindus, com base, na sua maioria, em descendentes de imigrantes, bem como alguns focos pontuais (alguns apenas a nível regional) de budistas, gnósticos e espíritas.
A Constituição Portuguesa garante liberdade religiosa total e a igualdade entre religiões,apesar da Concordata que privilegia a Igreja Católica, em várias dimensões da vida social, pelo que é comum, em algumas cerimónias oficiais públicas como inaugurações de edifícios ou eventos oficiais de Estado, haver a presença de um representante da Igreja Católica. No entanto, a posição religiosa dos políticos eleitos é normalmente considerada irrelevante pelos eleitores. A exemplo disso, dois dos últimos Presidentes da República (Mário Soares e Jorge Sampaio) eram pessoas assumidamente laicas.

Economia



Torres S. Rafael e S. Gabriel no Parque das Nações em Lisboa.

Desde 1985, o país entrou num processo de modernização num ambiente bastante estável (1985 até à atualidade) e juntou-se à União Europeia em 1986. Os sucessivos governos fizeram várias reformas, privatizaram muitas empresas controladas pelo Estado e liberalizaram áreas-chave da economia, incluindo os sectores das telecomunicações e financeiros. Portugal desenvolveu uma economia crescentemente baseada em serviços e foi um dos onze membros fundadores da moeda europeia – o Euro – em 1999. Começou a circular a sua nova moeda em 1 de Janeiro de 2002 com 11 outros estados membros da União Europeia.
O crescimento económico português esteve acima da média da União Europeia na maior parte da década de 1990. O PIB per capita ronda os 76% das maiores economias ocidentais europeias. A lista ordenada anual de competitividade de 2005 do Fórum Económico Mundial (WEF – World Economic Forum), coloca Portugal no 22º lugar, à frente de países como a Espanha, Irlanda, França, Bélgica e da cidade de Hong Kong. Esta classificação representa uma subida de dois lugares face à posição de 2004. No contexto tecnológico, Portugal aparece na 20ª posição da lista e na rubrica das instituições públicas, Portugal é 15ª melhor.
Em parte, com o recurso a fundos da União Europeia, o país fez nas duas últimas décadas investimentos avultados em várias infraestruturas, dispondo hoje de uma extensa rede de auto-estradas e beneficiando de boas acessibilidades rodoviárias e ferroviárias.
Com um passado predominantemente agrícola, actualmente e devido a todo o desenvolvimento que o país registou, a estrutura da economia baseia-se nos serviços e na indústria, que representam 67,8% e 28,2% do VAB. A agricultura portuguesa está bem adaptada devido ao clima, relevo e solos favoráveis. Nas últimas décadas, intensificou-se a modernização agrícola, embora ainda cerca de 12% da população activa trabalhe na agricultura. As oliveiras (4000 km²), os vinhedos (3750 km²), o trigo (3000 km²) e o milho (2680 km²) são produzidos em áreas bastante vastas. Os vinhos (especialmente o Vinho do Porto e o Vinho da Madeira) e azeites portugueses são bastante apreciados devido à sua qualidade. Também, Portugal é produtor de fruta de qualidade seleccionada, nomeadamente as laranjas algarvias, a pêra-rocha da região Oeste, a cereja da Gardunha e a banana da Madeira. Outras produções são de horticultura ou floricultura, como a beterraba doce, óleo de girassol e tabaco.
A importância económica da pesca tem vindo a diminuir, empregando menos de 1% da população activa. A diminuição dos stocks de recursos piscatórios reflectiu-se na redução da frota pesqueira portuguesa que, embora tenha vindo a modernizar-se, ainda tem dificuldade em competir com outras frotas europeias. Apesar da reduzida extensão da plataforma continental portuguesa, existe alguma diversidade de espécies nas águas da ZEE de Portugal, uma das maiores da Europa. A frota portuguesa efectua captura em águas internacionais e nas ZEE de outros países. No seu todo, as espécies mais capturadas são a sardinha, o carapau, o polvo, o peixe-espada-preto, a cavala e o atum. Os portos com maior desembarque de pescado, em 2001, foram os de Matosinhos, Peniche, Olhão e Sesimbra.



Zona Econômica Exclusiva de Portugal.

As maiores indústrias transformadoras são os têxteis, calçado, cabedal, mobiliário, mármores, cerâmica (de destacar a Vista Alegre) e a cortiça. As indústrias modernas desenvolveram-se significativamente: refinarias de petróleo, petroquímica, produção de cimento, indústrias do automóvel e navais, indústrias eléctricas e eletrônicas, maquinaria e indústrias do papel. Portugal tem um dos maiores complexos de indústrias petroquímicas europeus situado em Sines e dotado de um porto. A indústria automóvel também é relevante em Portugal e localiza-se em Palmela (a maior infraestrutura é a Autoeuropa), Setúbal, Porto, Aveiro, Braga, Santarém e Azambuja.
A cortiça tem uma produção bastante significativa: Portugal produz 54% da cortiça produzida no mundo. Os recursos minerais mais significativos em Portugal são o cobre, o lítio (7), o volfrâmio (6) , o estanho, o urânio, feldspatos (11), sal-gema, talco e mármore Alguns dos recursos naturais, tais como os bosques que cobrem cerca de 34% do país, são nomeadamente: pinheiros (13500 km²), sobreiros (6800 km²), azinheiras (5340 km²) e eucaliptos (2430 km²).
A balança comercial de Portugal é, há muito, deficitária, com o valor das exportações a cobrir apenas 65% do valor das importações em 2006. As maiores exportações correspondem aos têxteis, vestuário, máquinas, material eléctrico, veículos, equipamentos de transporte, calçado, couro, madeira, cortiça, papel, entre outras.[104] O país importa principalmente produtos vindos da União Europeia: Espanha, Alemanha, França, Itália e Reino Unido.

Turismo



Praia próxima de Lagos, Algarve.

O Algarve, no Sul de Portugal, é por excelência um pólo turístico internacional, de muitos nacionais e europeus, sobretudo britânicos. O clima e a temperatura da água são os principais factores que contribuem para o grande crescimento do turismo nesta região.
Lisboa atrai muitos turistas pela história e pelo recheio de monumentos (como o Aqueduto das Águas Livres, a Sé Catedral, a Baixa Pombalina, a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerônimos). Os seus grandes pontos turísticos são os museus nacionais de Arte Antiga, dos Coches e do Azulejo, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Centro Cultural de Belém e o Teatro Nacional de São Carlos. De destacar também o Oceanário de Lisboa, a diversão noturna e toda a área envolvente ao recinto da Exposição Mundial de 1998.
A Península de Setúbal tem várias características naturais e culturais destacando-se a Serra da Arrábida, as praias de Almada e Sesimbra, a baía natural do Seixal, as salinas de Alcochete, os moinhos de maré, as embarcações típicas do Tejo e Sado, as antigas vilas piscatórias e toda a fauna e flora ribeirinha.



Região do Alto Douro Vinhateiro

No norte, o Porto é uma cidade que vem conquistando um lugar de relevo no panorama cultural do país e da Europa. Foi Capital Europeia da Cultura em 2001. A Fundação de Serralves e a Casa da Música são de visita obrigatória, bem como a Torre dos Clérigos (ex-libris da cidade) e a destacando-se também o Teatro Nacional São João, os Jardins do Palácio de Cristal e toda a zona do centro histórico.
A Madeira é também um pólo turístico internacional, todo o ano, tanto pelo seu clima ameno e paisagens exuberantes, como pelo seu réveillon com o maior espetáculo de fogo-de-artifício do mundo, as suas flores, o internacionalmente conhecido Vinho da Madeira e a sua característica gastronomia.



Vista sobre a Vila de Sintra.

O Algarve e a Madeira também são locais de eleição por turistas estrangeiros e nacionais para a prática de golfe, desporto para cuja prática o país apresenta excelentes condições.
Portugal é também um pais onde se pratica, além de muitos outros desportos, surf. Entre os melhores spots estão o Guincho, Peniche, Ericeira, Carcavelos, São Pedro e São João do Estoril, Costa da Caparica e São Torpes.
Outras atrações importantes turísticas são as cidades de Braga (Centro Histórico, Bom Jesus e Bracalândia), Bragança (Centro Histórico, Castelo e Teatro Municipal), Chaves (centro histórico e termas), Coimbra (universidade, judiaria e Portugal dos Pequenitos), Vila Real (Solar de Mateus e Teatro Municipal), Covilhã e região envolvente (Serra da Estrela), as Aldeias Históricas da Beira Baixa e Beira Alta, Monsaraz e Marvão.
A floresta portuguesa potencia também a utilização turística, sendo de destacar o único parque nacional português (Parque Nacional da Peneda-Gerês).

"Isso que estou lhes apresentando foi adaptado e resumido. Para conhecer detalhadamente esse país é só acessar o wikipédia e saberá absolutamente tudo !"